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Como Calcular Adicional de Periculosidade Conforme a NR 16

No ambiente corporativo, é fundamental que gestores e profissionais de recursos humanos conheçam as diretrizes sobre o adicional de periculosidade, estipuladas pela Norma Regulamentadora 16 (NR 16). Entender como calcular o adicional de periculosidade é um passo essencial para proteger os trabalhadores, assegurar a conformidade legal e evitar possíveis penalidades. Neste artigo, abordaremos em detalhes o conceito de periculosidade, os critérios para cálculo do adicional e a importância da NR 16 para o sucesso da empresa e a segurança dos colaboradores.

O que é o adicional de periculosidade?

O adicional de periculosidade é um benefício financeiro garantido pela legislação trabalhista brasileira para trabalhadores expostos a atividades perigosas. Essas atividades apresentam risco direto e imediato à integridade física do colaborador, como o contato com produtos inflamáveis, explosivos, energia elétrica de alta tensão, ou o trabalho de segurança patrimonial armada. Segundo a NR 16, as atividades que requerem o adicional são claramente delimitadas, e o empregador deve conhecer como calcular o adicional de periculosidade para garantir que os colaboradores recebam a remuneração correta.

Critérios da NR 16 para o adicional de periculosidade

A NR 16 define as atividades perigosas e estabelece a base legal para o cálculo do adicional de periculosidade. De acordo com a regulamentação, o valor do adicional é fixado em 30% sobre o salário-base do colaborador. Esse percentual não considera adicionais ou comissões, sendo aplicado exclusivamente sobre o salário básico. O entendimento de como calcular o adicional de periculosidade deve, portanto, começar pela correta identificação das atividades enquadradas como perigosas e o cálculo adequado do percentual.

Por que é importante calcular o adicional de periculosidade corretamente?

O cálculo correto do adicional é essencial para evitar problemas trabalhistas, já que o não pagamento ou o pagamento inadequado do adicional de periculosidade pode resultar em ações judiciais e multas para a empresa. Além disso, saber como calcular o adicional de periculosidade corretamente demonstra o compromisso do empregador com a segurança dos trabalhadores e com a legislação vigente, promovendo um ambiente de trabalho mais seguro e justo.

Como calcular o adicional de periculosidade: passo a passo

  1. Identifique o salário-base: o adicional de periculosidade é calculado exclusivamente sobre o salário-base, sem incluir adicionais ou benefícios. Portanto, o primeiro passo é verificar o valor correto do salário-base do trabalhador exposto.
  2. Aplique o percentual de 30%: o valor do adicional de periculosidade é obtido multiplicando-se o salário-base por 0,3 (30%).
  3. Calcule o valor total: some o adicional ao salário-base para determinar a remuneração final do trabalhador.

Aqui está um exemplo de como calcular o adicional de periculosidade:

  • Salário-base: R$ 2.000,00
  • Adicional de periculosidade (30%): R$ 2.000,00 x 0,3 = R$ 600,00
  • Salário total com adicional: R$ 2.000,00 + R$ 600,00 = R$ 2.600,00

Esse cálculo deve ser feito mensalmente, sempre aplicando os 30% sobre o salário-base.

Situações específicas no cálculo do adicional de periculosidade

Algumas situações podem impactar o cálculo do adicional, como jornadas parciais ou intermitentes. Embora a NR 16 e a legislação trabalhista não estipulem redução proporcional do adicional para atividades exercidas em tempo parcial, recomenda-se atenção às interpretações jurídicas. O entendimento sobre como calcular o adicional de periculosidade nesses casos pode variar, sendo aconselhável que a empresa consulte especialistas jurídicos para garantir o cumprimento da legislação.

Diferença entre adicional de periculosidade e insalubridade

É importante distinguir o adicional de periculosidade do adicional de insalubridade, pois ambos envolvem situações de risco, mas são calculados de forma diferente. O adicional de insalubridade é baseado na exposição prolongada a agentes que afetam a saúde a longo prazo e pode variar entre 10%, 20%, ou 40%, dependendo do grau de risco. Já o adicional de periculosidade é fixo em 30% e é aplicado sobre o salário-base, independentemente do tempo de exposição. Compreender essa diferença ajuda na interpretação correta de como calcular o adicional de periculosidade sem confundir os critérios aplicáveis.

A importância da conformidade com a NR 16 para o sucesso empresarial

Manter a conformidade com a NR 16 e realizar o cálculo correto do adicional de periculosidade fortalece a imagem da empresa e reduz os riscos de passivos trabalhistas. Além disso, trabalhadores que percebem a preocupação do empregador com sua segurança tendem a se engajar mais em suas funções, contribuindo para um ambiente de trabalho positivo e produtivo. Por isso, entender como calcular o adicional de periculosidade é uma prática estratégica e fundamental para o sucesso empresarial.

Benefícios de calcular o adicional de periculosidade corretamente

Realizar o cálculo correto do adicional oferece diversas vantagens:

  1. Evita penalidades: o cumprimento das normas evita multas e ações trabalhistas, protegendo a empresa de prejuízos financeiros.
  2. Aumenta a confiança dos colaboradores: ao saber que o empregador valoriza sua segurança e está em conformidade com as normas, o trabalhador se sente mais motivado.
  3. Fortalece a reputação corporativa: empresas que respeitam os direitos trabalhistas ganham maior credibilidade no mercado.
  4. Melhora a produtividade: um ambiente seguro e respeitoso estimula a produtividade e a eficiência.

Como documentar e registrar o adicional de periculosidade

Para assegurar a conformidade e facilitar auditorias, é recomendável documentar detalhadamente o cálculo do adicional e manter registros atualizados. Registros consistentes sobre como calcular o adicional de periculosidade e aplicá-lo ajudam a empresa a justificar a remuneração e responder a eventuais questionamentos de órgãos reguladores.

Exemplos práticos para calcular o adicional de periculosidade

  • Exemplo 1: Um eletricista que trabalha em alta tensão e possui um salário-base de R$ 3.000,00 receberá um adicional de periculosidade de R$ 900,00 (3.000 x 0,3), totalizando R$ 3.900,00.
  • Exemplo 2: Um vigilante patrimonial armado com salário-base de R$ 2.500,00 terá direito a um adicional de R$ 750,00 (2.500 x 0,3), totalizando uma remuneração de R$ 3.250,00.

Conclusão

Entender como calcular o adicional de periculosidade conforme a NR 16 é essencial para promover um ambiente de trabalho seguro, proteger os colaboradores e garantir a conformidade legal da empresa. Realizar o cálculo corretamente evita riscos legais, aumenta a motivação dos colaboradores e fortalece a imagem corporativa. Por isso, é fundamental que gestores e profissionais de recursos humanos estejam atentos às diretrizes da NR 16 e apliquem o adicional de periculosidade de forma justa e precisa, reforçando o compromisso com a segurança e bem-estar dos trabalhadores.

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